Psicologia e Infância
Coelhinho da Pascoa vs Cristo Ressuscitado
Chegadas algumas festas religiosas, muitos pais que frequentam a igreja se questionam sobre a educação na fé de seus filhos e como agir diante de algumas figuras que se tornaram tradicionais e acabam competindo com o sentido religioso e espiritual que estas datas visam celebrar.
Vamos tratar aqui sobre a figura do Coelhinho da Páscoa.
A dúvida que surge para famílias cristãs e preocupadas com a educação religiosa de seus filhos é se essa relação com a figura do coelhinho pode afetar a crença na ressureição de Jesus.
Para crianças até os 06 anos não, ela não sabe distinguir uma coisa da outra, e é bem provável que tentar fazê-la compreender algo sobre a ressureição e desacreditar a figura do coelho seja muito desgastante e pouco produtivo para os pais e para o entendimento da criança.
A melhor opção é deixar que ela tenha uma infância feliz curtindo o coelhinho e todo chocolate que ganhar até atingir maturidade emocional suficiente para naturalmente desacreditar na figura fantasiosa do coelho.
Passada esta etapa da fantasia infantil com naturalidade e tranquilidade, a partir daí, começa o grande desafio para os pais, que é ensinar e exercitar algo muito mais difícil de se compreender: a fé. Pois passados os 06 anos, o pensamento da criança começa a mudar e ela começa a compreender o mundo de forma mais lógica e racional.
Nesta fase, quando os filhos começam a questionar, os pais sentirão saudades dos tempos do coelho da páscoa que não passava de uma fantasia infantil, e serão desafiados a apresentar o Cristo Ressuscitado, que para os descrentes trata-se de uma fantasia adulta, para os crentes a salvação do mundo.
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