
Essas ferramentas de comunicação despertam atitudes não muito próprias de cada pessoa, tornando-a muitas vezes um “fake” (falso), ou seja, algo que gostaria de ser mas não é, que cause somente boas impressões e passe idéia de perfeição para a outra pessoa, isto tem gerado muitos problemas para a segurança pessoal, ocaso de assassinatos, roubos e falsidade ideológica planejados via internet.
Sem duvida há também os que são verdadeiros e sem máscaras expõe seus pensamentos, dividem problemas e ideais. Estes compartilham de um mesmo objetivo, quase sempre agrupados por uma afinidade ou por uma gosto comum, o que é bem notável nas comunidades do Orkut, ou nos pensamentos agregados no microblog twitter.
Muitos jovens e adolescentes marcam encontros pela internet. Depois de longos papos no MSN e muitas visitas e consultas à página de relacionamento pessoal mais famosa, o Orkut, começam criar um vinculo e as descobertas a cerca do outro ficam mais interessantes a ponto de querer encontrar-se pessoalmente.
Essa experiência pode em algumas vezes ser frustrante ou decepcionante, e tudo acaba por ali mesmo. Eventualmente pode surgir um relacionamento mais duradouro e real, tanto para namoro, como para amizades.
Os resultados de uma geração “cibernética” são cada vez mais abrangentes, já que o acesso a esses meios é bastante comum, inclusive entre a população mais carente. Entre tanto, vale ressaltar a mudança significativa no desenvolvimento de um relacionamento estável nas condições mais humanas, olho no olho, ou seja, sem a utilização desses meios de comunicação virtual, perdem-se algumas noções como a de estabelecer vínculo afetivo e até mesmo confiar naquela amizade ou naquele namoro.

Para onde caminhamos?
Leila Rayzel
Acadêmica de Letras/Inglês – UNIFAE
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